A primeira versão do novo exoesqueleto foi construída por alunos de Ciência e Tecnologia da UFRN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
O projeto, que vem sendo desenvolvido há 9 anos, pretende dar mais acessibilidade e mobilidade a pessoas que perderam os movimentos das pernas.
O protótipo tem um conjunto de motores ligados a um sistema de processadores, presentes na parte de trás do equipamento.
Como funciona
O exoesqueleto é acionado via Wi-Fi, com botões instalados nas muletas.
Ele pesa cerca de 18kg e custa 40 mil reais, bem menos dos 100 mil dólares – 330 mil reais – de outros existentes no mercado
A boa nova é que os pesquisadores já preparam a nova versão do aparelho, mais eficiente – em parceira com 3 universidades, que deverá custar a metade do preço do atual, portanto, algo em torno de 20 mil reais.
O aluno de doutorado Nicholas de Bastos Melo está desenvolvendo uma pesquisa para aprimorar a caminhada do equipamento e facilitar a adaptação do usuário.
“A ideia não é que o usuário se adapte a órtese e sim que ela se adapte ao usuário. Aí o tempo de treinamento é menor, o consumo metabólico do usuário é menor e o consumo dos motores também”, disse o estudante.
Se tudo der certo, a nova máquina vai desviar de buracos automaticamente.
“A gente quer que o próprio exoesqueleto, através de sensores, possa construir o mapa do ambiente ao redor dele e se aparecer um buraco, um degrau uma escada, que ele possa replanejar automaticamente e executar os movimentos sem necessidade de o usuário ter que comandar o dispositivo pra fazer isso”. concluiu Pablo Alsina.
Com informações da TVUNotícias
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