terça-feira, 21 de novembro de 2017

6 dicas para melhorar a sua saúde sexual

Especialista desvenda mitos e dá dicas precisosas para manter “tudo em cima” debaixo dos lençóis

O que não falta são artigos médicos e palestras sobre o que funciona e o que é inútil de A a Z para diversas condições de saúde, especialmente a saúde sexual masculina. Aliás, um assunto que parece nunca sair de pauta. Sim, é possível dar um up na sua vida sexual através de dietas, mudanças no seu estilo de vida ou suplementos, contanto que sejam regulados e seguros.


Quando o assunto é saúde, é sempre bom ir com cuidado: há uma oferta enorme de tratamentos fajutos que não valem nada por aí -- e se perder não é difícil. Desde dietas do momento até medicinas alternativas, separamos os fatos da ficção pra tentar te explicar por que as coisas funcionam ou não. Confira a seguir e não deixe a peteca cair!

1. Coração saudável = pênis saudável
Já não existe mais nenhuma forma direta de afirmar isto -- médicos gostam de dizer que o pênis é o barômetro da saúde de um homem, e isto é bem verdade. 
Os vasos sanguíneos que alimentam os órgãos sexuais são milimétricos; já os que estão mais próximos ao coração são bem maiores, e os que passam pelo seu pescoço rumo ao cérebro são ainda maiores. Sendo assim, quando uma doença coronária ocorre, os efeitos tendem a se manifestar primeiro nos órgãos sexuais,  já que eles possuem vasos menores e mais vulneráveis.  É por isso que quando um jovem é diagnosticado com disfunção sexual geralmente ele é encaminhado a um cardiologista -- só para ter certeza de que todas as veias e vasos estão livres e desobstruídos. Colesterol alto? Opa! Pressão alta? Certeza. Falta de exercício? Pode apostar.  

2. Dietas mediterrâneas 
Diversas pesquisas realizadas com homens que adotaram dietas mediterrâneas provaram que este tipo de comida pode melhorar a sua saúde sexual. É senso comum que todo tipo de dieta saudável para o coração tem essa habilidade, porém boa parte dos experimentos foram feitos com dietas ricas em azeite de oliva e peixe provenientes de indivíduos do mediterrâneo. Praticamente todas essas dietas são saudáveis para o coração: consumo moderado de álcool (foi mal galera), gorduras saudáveis, como azeite de oliva e peixe, frutas e vegetais, carnes magras, fibras e grãos. 

3. Pistache 
Um estudo publicado em um prestigiado jornal médico em 2011 demonstrou que quando homens com disfunção sexual foram colocados numa dieta que incluía 100 gramas de pistache (pouco menos que uma xícara) por três semanas, seus níveis de colesterol caíram, e muitos aspectos de suas vidas sexuais melhoraram. Isto aconteceu provavelmente porque a noz de pistache é rica em gordura monoinsaturada (como o azeite de oliva), proteína (20 gramas a cada 100 gramas), potássio e apresenta baixos índices de sódio — fora que é livre de colesterol! 

Além do mais, o pistache também traz fitosteróis e uma boa quantidade de fibras (10 gramas a cada 100 gramas); e trazem até arginina — o composto que pode ser convertido em óxido nítrico pelo organismo e ajudar a “abrir” alguns vasos sanguíneos. É claro que isso não significa que você precisa começar a comer 100 gramas de pistache diariamente. Mas se você optar por ele em vez do salgadinho ou da batata frita, com certeza será um extra na cama sem muito esforço.
4. Durma o suficiente 
Em 2011, o Journal of the American Medical Association (JAMA), um dos principais jornais médicos do mundo, publicou um estudo sobre homens -- realizado pela Universidade de Chicago -- que dormiam regularmente e tiveram o sono reduzido para cinco horas por noite durante cinco semanas. Eles descobriram que houve uma redução de 10-15% nos níveis de testosterona após uma leve redução do sono. Este fato é preocupante, já que a testosterona pode ajudar muitos homens a manter uma saúde sexual adequada, incluindo a libido e a função sexual. A diminuição da testosterona após a privação de sono foi tãp significativa que médicos já começaram a recomendar 7 a 8 horas de sono como forma de tratamento para a disfunção sexual. 

5. Ginseng vermelho purificado da Coreia ou Ginseng Panax (KRG ou PPG) 
O que há de mais interessante sobre o ginseng é que há mais de 15 anos de testes clínicos por trás dele; mais que qualquer outro composto na história dos suplementos para a saúde sexual masculina. Ao que tudo indica, a planta aumenta a libido e a função sexual ao exercer sua influência em nosso cérebro além de nossos órgãos sexuais. 

Pesquisas recentes apontam que este tipo de ginseng também pode melhorar os níveis de energia e cognição, além da saúde cerebral e até a memória. E o melhor de tudo: ele possui um fabuloso histórico de segurança. Na verdade, o único problema em comprar o ginseng vermelho da Coreia é que não existe controle de qualidade ou padronização adequada de seus princípios ativos.Isso equivale a mascar a casca do salgueiro (onde a aspirina foi encontrada pela primeira vez) na esperança de aliviar a dor de cabeça ou risco de ataque cardíaco -- não daria muito certo. Diversas ervas disponíveis no mercado oferecem princípios ativos que realmente ajudam as pessoas, mas outros infelizmente não se dão ao trabalho de isolar os ingredientes importantes. 

6. Altas doses de zinco e casca de Ioimbina
Muito se comenta sobre os benefícios do zinco, e a sabedoria popular aconselha doses grandes e regulares. Mas estas recomendação é equivocada. Na realidade, apenas em doses moderadas é que o zinco (10-30 mg) faz bem pra você -- o excesso pode ter o efeito contrário e prejudicar sua saúde sexual. Um estudo feito em Harvard descobriu que quando homens tomam doses altas de suplementos de zinco eles acabam aumentando as chances de complicações na próstata, o que, por sua vez, tem um profundo impacto na saúde sexual.
 
Quanto à casca de Ioimbina, em 1998, o Journal of Urology publicou um artigo positivo sobre os estudos passados feitos com Ioimbina HCL, uma droga isolada da casca de Ioimbina, e vendida sobre prescrição, para disfunção erétil. Desde então houve um boom de produtos contendo casca de Ioimbina. Pode parecer uma ótima opção, porém o problema é que boa parte dos produtos que anunciam o fármaco como ingrediente principal apresentam, de fato, pouco ou nenhum ingrediente ativo. É por isso que ainda vale mais a pena tomar drogas sob prescrição do que tentar se tratar com produtos que oferecem casca de Ioimbina. 

Brasileiros desenvolvem método de baixo custo para detectar doenças como o câncer

A ciência tem se mostrado como um dos pontos promissores do Brasil, mesmo que tenha pouquíssimos recursos. Em uma publicação gringa, um grupo de brasileiros explica seu método de baixo custo para detectar doenças como o câncer.

A técnica, chamada de Biosusceptometria de Corrente Alternada (BAC), é usada para monitorar, em tempo real, o acúmulo de nanopartículas magnéticas acumuladas em órgãos como os rins e o fígado, ajudando a diagnosticar males precocemente e, assim, aumentar as chances de tratamento.
Por enquanto, o BAC está sendo testado em modelos animais. O grupo da Unesp e seus colaboradores colocaram um sensor posicionado na barriga de um rato. Sob anestesia, injetaram em sua veia as nanopartículas, feitas de óxido de ferro com manganês e revestidas com citrato, para então monitorar a atividade presente no fígado do roedor.
O resultado é semelhante a uma ressonância magnética nuclear, utilizada para detectar tumores, porém de custo bastante inferior. Segundo Caio César Quini, pesquisador do Departamento de Física e Biofísica do Instituto de Biociências (IBB) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e autor principal da pesquisa científica, com R$ 5 mil é possível fazer um equipamento de BAC, que é portátil e dispensa a radicação ionizante.
Vale na sua vida
As nanopartículas magnéticas são pequenas no tamanho, porém grandes aliadas da medicina, empregadas para aplicação de fármacos controlados no organismo, em procedimentos terapêuticos, em contrastes radiológicos, entre outros. Este material é feito com o manganês, o quarto material mais utilizado do mundo! A Vale é a maior produtora de manganês no Brasil.